O Futuro Será Navegar por São Paulo

Em 2020, coordenei a área de Mobilidade do Plano de Governo da chapa Covas Nunes, onde prevíamos a implantação do Aquático. A nova modalidade de transporte hidroviario já é uma realidade bem avaliada pela população da Zona Sul de São Paulo.

Esse é o ponto de partida para uma nova iniciativa, que visa ampliar a utilização da navegação fluvial urbana, lançando luz na melhoria do tráfego de avenidas e marginais influenciadas pelo Rio Tietê no Eixo Leste-Oeste da cidade.

Atualmente, a navegação fluvial urbana em São Paulo, principalmente no Rio Tietê, serve apenas para a manutenção da calha do rio, mas assim como em Londres ou Budapeste, o transporte fluvial urbano também é uma solução harmoniosa para São Paulo.

Hoje, o rio Tietê conta com 50 km navegáveis desde a Zona Oeste até a Barragem da Penha. E sua possível operação é sinônimo de um modo de transporte limpo, com baixíssima poluição sonora e com os menores índices de poluição atmosférica.

É preciso priorizar o transporte fluvial voltado para cargas de interesse público, ou seja, resíduos sólidos urbanos, o que em 2023 representou 4,5 milhões de toneladas. No mesmo período, Londres utilizou 52 barcaças no Rio Tâmisa para retirar de suas ruas 100 mil caminhões.

É importante ressaltar que tal projeto encontra plena aderência aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – estabelecidos pela Assembléia Geral da ONU.