Morar no Ipiranga é, diariamente, estar em contato com a história do Brasil, é um sentimento único saber o que foi realizado aqui.
Em 1822, mais precisamente em agosto, a imperatriz Dona Maria Leopoldina passou a ocupar a posição de regente do Reino do Brasil, em nome de Dom Pedro, que saiu do Rio de Janeiro tendo como destino a Província Paulista para acalmar os ânimos políticos. Ao chegar por aqui, o imperador descansou na Fazenda das Três Barras, em Bananal, que começava a se desenvolver para se tornar um dos grandes produtores de café do país. Foi montando sua guarda de honra com moradores do Vale do Paraíba, até chegar a Taubaté. Dali rumou a Mogi das Cruzes para enfim, após 12 dias de viagem, adentrar São Paulo.
Alguns dias depois, seguiu para Santos onde encontrou-se com familiares de José Bonifácio, seu ministro de Estado, e vistoriou as fortificações do que já era, à época, um dos principais portos do Brasil. Em seu retorno a São Paulo, por volta das 16h, foi encontrado por Antônio Ramos Cordeiro e Paulo Bregaro no entorno do Riacho do Ipiranga. Ali, recebeu as cartas de Leopoldina, José Bonifácio e também de seu pai D. João VI; estavam cortados os laços com Portugal, num grito de Independência.
Nesta passagem histórica, quantas ruas de nossa região não foram lembradas? Sem perder suas tradições, o Ipiranga ruma à modernidade. 199 vezes sete de setembro, e o bairro do hino se prepara para o maior de seus festejos!